sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

fogo morto

Querer o infinito pode ser pretensão,
Mas ignorá-lo é tolice
Há sempre uma incorporação
Cada objeto está sobrecarregado
por uma energia que nos seduz
Um velho xamã percebe isso
Pode ser o fim ou o infinito

Um louco volta pro hospício
Quando vê fumaça onde não há fogo
Quando sorri diante a um morto
Quanto retorna e desconhece tudo
Menos seu próprio corpo

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Um comentário:

Giuliano Cézar disse...

"Quero aprender a ver como belo aquilo que é necessário nas coisas - assim serei um daqueles que tornam belas as coisas!"